segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Prosa torta


O que faço,
se fico ou se passo,
não sei.

Fechei os olhos,
abri a alma
e aqui cheguei.

Verde e cinza,
quente e fria,
onde foi que eu parei?

Ser ou estar,
gostar ou amar,
não sei.

Abri os olhos,
fechei a alma ,
e chorei.

Procurei sons,
gostos e cores.
Todos, todos encontrei.

Tenho saudade
dos meus amores,
mas novamente me apaixonei.

Quantos mundos
cabem num só?
Não sei!

Vi poesia e gritaria,
vi mendigos, punks
ricos e reis.

Abri os olhos,
abri a alma...
Em São Paulo fiquei.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Balada com a Lá, a Thê, a San, o Gu, a Van, a Mi...

Hehe.

Vim, primeiramente, falar que o povo pernambucano é danado de bairrista! Não vou mentir, mas é. E é por justa causa, obviamente. HAHA. Enquanto tu lê isso aqui, escuta isso, per favore: http://letras.terra.com.br/capiba/272228/. É linda, é Capiba, é Alceu Valença, é carnaval e amor puros, é muita emoção! Não que tenha a ver com o post, mas é que eu tava escutando agora porque FALTAM SEIS DIAS para eu cantar bem cantada essa música lienda.

Eu vim falar de duas coisas: dos apelidos dos apelidos que os paulistas dão aos nomes e da Caipiroska.
Sobre os apelidos, vou exemplificar meu primeiro choque: assim que cheguei, nos primeiros dias, fiz uma ligação para um veículo pra perguntar umas coisas midiáticas. BELEZA. "Alô, fulaninho, aqui é Laryssa, tudo bem?" "Oi, Lá, tudo, e você?" PAROU AQUI. Gente, na hora eu falei comigo: oi? Me conheceu AGORA e já me chamou de "Lá"? Como assim, bial? Que bizarro! Terrivelmente assustada com a tamanha intimidade adquirida em um curto espaço de tempo pelo moço com o qual eu bati um papo, perguntei à minha chefe, Therezinha, que djiabos é isso, essa intimidade assim do na-da. Hahahahahaha. Morro de rir só de lembrar, minha gente. E eu disse a ela coisa do tipo: "oxe, que viagem. Na minha terra apelido a gente usa quando é muito íntimo. São Paulo é tão frenética que as pessoas encurtam até no apelido, é? Misericórdia!".

Pois bem, pra pernambucano, apelido é sinônimo de intimidade. E, geralmente, a gente bota no diminutivo, coisa do tipo: paulinha, camilinha. Tá, a gente até encurta, mas quase nunca pra duas letras. É coisa do tipo: lary, lyssa, gordinha, gords, cora (vem de coração) rs. BELEZA. No começo, não vou mentir, achava estranho, tanto é que conheci muita gente, mas ainda chamo muita gente pelo nome mesmo porque, pra mim, é uma questão de intimidade. Com o tempo, vou diminuindo (ou aumentando) o nome rs. Uma vez, conversei com Camis sobre isso (é, Camila disse que se eu chamo ela de Camila soa muito sério, eu tenho que aprender a chamar ela de Camis rs) e ela comentou que Carol, pernambucana que trabalhou com ela, também estranhou quando as pessoas chamavam ela de "Cá" se Carol já é apelido pra Carolina. Apelido do apelido, paulistas (pelo menos os que convivi até agora) são assim. E digo mais: não é questão de ter intimidade ou não, é mania mesmo. O que eu notei,  ao menos. Hoje, eu acho isso uma coisa fofa, sabia? E parei pra pensar que a gente tem receio quando conhece as pessoas e, pra gente (tou generalizando, desculpem-me, mas falo sabendo a opinião de muitos pernambucaninhos), apelido sem conhecer muito pode soar falsidade, frescurinha, essas coisas. Enfim, eles (vocês) não interpretam como a gente. É diferente. Não tem nada de "todo se chegando, todo intimozinho, do nada..." não. E eu acho isso uma graça. São Paulo é agitada, rápida e etc, então vamos viabilizar o tempo, HEIN? He (só dei um "he" porque apelidei o "hehehe", beijos).

Ah, mas não poderia deixar de contar sobre o meu apelido para a "galera chegada" (me sinto uma galerosa falando "chegada"), que senta aqui pertinho da gente. Foi Camis quem começou a tirar onda porque eu chamo "lixa de unha" de "cerrinha de unha", aí pronto. Agora boa parte dos chegados me chamam de "cerrinha". O povo de Claro, na verdade. Uma vez, alguém me chamou: "Lá, lá!" Eu não virei, tava com fone de ouvido, e tem outra Larissa lá tbm. Mas quando falou "cerrinha!", eu virei. Hahaha. É isso aí, apelido é um negócio que pega! Se pegou, já era. E o que importa é viver, porque viver ultrapassa qualquer entendimento (alok rs), já dizia Clarice Lispector, ela mesma que eu encontrei no ônibus essa semana (EU JURO! ela era IDÊNTICA a Clarice, só não corri e dei uns beijos porque a senhora ficou me olhando, com aquele olhar de ressaca, e me intimidou, dando até medo rs).

Parte dois: CAIPIROSKA. Eu estava lá bonita na festa do Multishow. Vou pegar uma bebida. "Eu quero uma caipifruta de morango". O barman pergunta: "uma caipiroska de morango?". Respondo: "Não, uma caipfruta de morango!" Penso eu: limão com morango é foda! BELEZA. Ele: "isso é caipiroska". Eu, toda cheia das informações, digo: "não, meu querido, caipiroska é limão com vodka., açúcar e gelo. Caipirinha é limão com cachaça, açúcar e gelo e Caipifruta ou batida é qualquer fruta com vodka. Ele: "eu trabalho com isso há anos, você tá errada." Eu: tá bom, audacioso, me dá vodka com morango. É isso. Aqui Caipiroska é qualquer fruta + vodka. Beleza? Pronto, se chegar num bar ou numa boate, já sabe. Ontem, na festa da agência, voltei a me desentender com o barman, mas era outro. Na verdade, teve ruído de comunicação, nada mais. Quase que ele me dava uma vodka pura com morango rs. Eu me adequei, mas ainda acho errado. Joguei no google e chamei de pesquisa. Agora, acho que eu sempre aprendi errado rs. A Smirnoff tem caipiroska de maracujá, de frutas vermelhas. Será que foi um paulista que nomeou pra Smirnoff? RS. Brincadeirinhas à parte, existem aquelas diferenças engraçadas e bonitas entre as duas cidades e  a cada dia eu vou descobrindo mais um pouquinho. 

A gente ensina, a gente aprende, a gente se adequa, a gente adequa. E essa troca me encanta.

A vida é assim.

Beijos e que venha o findji!

domingo, 5 de dezembro de 2010

Feira, conta de luz, de gás. Êta belezura!

Sim, galera, morar "só" é uma experiência e tanto, mas nem tudo são flores. Eu sei que é maravilhoso arrumar a bagunça do quarto quando a gente bem entende ou quando a gente cansa de passar pela sala driblando para não tropeçar nos calçados que você usou para ir ao trabs na segunda, terça, quarta, quinta e hoje, sexta, estão atrapalhando o tráfego. rs

Que painho não me ouça, mas eu e Nara, together, já batemos o record dos records que qualquer ser humano possa imaginar. Adoro lembrar quando o lixo do banheiro tava aquela "cerejinha-do-sorvete", sabe? Demos esse lindo nome: "Oh, vai trocar porque já tá 'nível cerejinha'!" Sabe como é, né? Mas quando Nara tentou equilibrar os fios do cabelo dela na nossa montanha, como uma cerejinha, e eles caíram, notamos que OPS!, GALERA, ASSIM NÃO PODE, ASSIM NÃO DÁ! PERDEU A GRAÇA. Pois bem, se tu não, vez ou outra a gente se divertia com isso. Só que depois batia a noção e arrumávamos toda a casa, como quem diz (beijo para a querida Dona Ângela, a mãe de Nara, que tanto fala essa frase que me mata de rir): hoje tem visita!

Fora essas dúvidas mortais de arrumar todas as coisas no fim de semana ou arrumar todo dia um pouquinho de tudo, o famoso suja-limpa, tem aquela velha saudade daqueles almocinhos de mel-dels-do-céu. Zefinha, um beijo especial para você. Sinto muita saudade das suas peripécias, da sua galinha guizada e de seu feijão. Oh, my, oh my myyyy! Tudo bem, a vida é assim, e agradeço por ter restaurante delicioso mineiro, vez ou outra, Sr. Martins logo ali perto do trabs e tantas outras coisas. MAS A GALINHA GUIZADA DE ZEFINHA...

Bem, vim até aqui para falar dos primeiros dias de julho, quando chegamos., no que se refere a compras, apartamento, bagunça. Nara já estava na agência, trabalhando, e eu e Carol ainda íamos acertar as nossas vidas. A gente tava, enquanto isso, se divertindo com a idéia de donas-de-casa. Então era o dia inteiro passeando, comprando coisas pra casa, fazendo almoços diferentes, saudáveis, bonitos. Claro, não durou um mês essa variedade de café da manhã, almoços e jantares rs. Até que conhecemos o poder do pão de forma, queijo prato e presunto.

Lembro do dia em que acordamos cedo para comprar as coisas que estavam precisando pro apartamento. Coisas de cozinha, comidas, etc. Engraçadíssimo não ter noção de preços, não é? Tudo é barato demais ou caro demais rs. Compramos logo um carrinho de feira e nos debandamos pelas ruas do paraíso. Obviamente, nossa energia para fazer feira, andando, no lugar menos caro (no Extra da brigadeiro) com o nosso carrinho, só aconteceram umas 4x. Risos, né, minha gente? O bichinho ficou atrás da porta e foi esquecido. Olha, nossas feiras. A gente até tentou ir nos dias de quarta-da-verdura-e-da-fruta no supermercado. Tudo amostrada, comprando fruta, verduras mil. Até liguei pra painho pra saber qual era a melhor batata doce: se era a rosinha clara ou a bem escurona. Pensamos, num surto louco, em fazer feijão também. Novamente, ligo para painho para saber que componentes comprar. Enfim, tadinhos dos nossos pais, mas, olha, admiro-os demais, viu? Quantas vezes Socorro já não recebeu ligações minhas e de Carol pra dizer como tempera não sei o quê? rs. Beijos, pais. Vocês são maravilheis. PORQUE ESCOLHER A MAÇÃ CERTA, A MACAXEIRA QUE NÃO FICA DURA OU AS LARANJAS NÃO É PRA QUALQUER UM. 

E digo mais: eu que tanto queria pegar várias coisas na feira lá de casa, hoje entendo meu lindo pai me tolhendo. Pense na escolha que a gente fazia pra não dar um absurdo. Era uma tolhendo a outra: "Não, minha gente, vamo pensar se é necessário isso, a gente já tá levando isso e aquilo, pode estragar, pode não sei o quê..." E, né, achei alguém que tem o paladar mais infantil do que o meu: Nara. Enquanto isso, Carol fazia dieta. Eu só sei de uma coisa: nessas idas e vindas às compras, na nossa casa não faltava GELATINA, CERVEJA E SORVETE. Outra coisa não, mas GELATINA. Ai, essa da gelatina nem comento. Marinheiras de primeira viagem (ou primeira compra rs) é aquela coisa bizarra: vê promoção "compre mil e leve ingresso pra cinema..." Aí pronto. Tenho gelatina até hoje rs.

É, né? Fora a nossa feira semanal de não sei quantos reais (juro, não sei como a gente gastava tanto...e OLHE que a gente se tolhia MUITAS VEZES), tinha a conta de luz, conta de gás, etc. Sobre essas duas, nem reclamo. Quase soltamos fogos quando uma vez a conta deu MENOS DE 10 REAIS e a Eletropaulo disse que não precisava pagar, deu desconto, sei lá o quê. Hehehe.

Falando dessas coisas deu uma saudaaaade. Nas nossas bagunças, medo do corredor (nosso corredor tinha um tamanho de dois passos), seriados, filmes, sorvete, pipoca, pizza, aventuras e andanças, essas duas maravilhies tão deixando muita saudade. Ah, se tão. E aí, todo mundo pergunta: Laryssa, como é que tu vai conseguir viver sem Nara? Engraçado, todo mundo faz a mesma pergunta pra ela. E a gente, que é forte e três línguas (piada interna), diz que vamos sobreviver rs. Bem, o destino uniu e foi um fogo e gasolina lindos. Carol fazia a ponte do equilíbrio. Quando ela foi embora, disse que mais dias menos dias eu e Nara íamos nos matar. Quase isso que aconteceu, querida Caramelo. Brinks rs. Eu odiava Nara e ela me odiava, mas ela me ama e eu a amo (a gente não diz uma pra outra não, que é segredo). Hahahahaha. Brincadeiras mil à parte, foi uma experiência e tanta! E se a primeira temporada (é, nomeei essa primeira fase em sp, esses 5 meses, como a 1ª temporada) dos seriados que temos por aí é geralmente a melhor, acho que a vida vai imitar a ficção. Foi lindo. Foi amor. Demais, inclusive. E, com a gente, ficou o crescimento, as boas histórias, boas lembranças, mil conversas e, sim, o aprendizado. E odeio quem banaliza o verbo amar. Tá? Não gosto mesmo. Mas eu posso dizer que ficou amor, carinho, compreensão. E aqui dentro, só ficam os bons. Nara e Carol são. Sim, foi amor.

Ê, saudade.

Porra, chorei agora. 

E tudo isso eu vim postar porque lembrei das nossas feiras hoje de manhã quando fui com Ana, minha companheira de quarto, de feira e de estado (é de Recife rs) fazer feira de frutas e verduras na Alameda Lorena, numa feira de rua. Uma belezura, viu? A gente foi tão pomposa rs. E ainda tomei aquele caldo de cana beeeem geladinho. Fazia anos que eu não sabia o que era essa djilícia.

Pois bem. Domingo é dia de feirinha da liberdade. FOME DE GUIOSA. Simbora!

:* e boa semana.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

E tu, o que enxerga?


Eu vejo amor aí. Tu vê o quê?

Recebi o link (que no título tinha algo do tipo: san francisco officials marry couple) dessa foto há dois dias, se não me engano. Ah!, lembrei, foi no dia que eu tava escrevendo o último post rs. Era madrugada e, velho, eu fiquei olhando pra foto e bateu uma coisa, uma emoção, era como se eu conseguisse sentir todo esse carinho, esse amor, esse cuidado, essa firmeza.

Pois bem, isso é amor. E para aquelas que não enxergam a beleza disso tudo: ah!, que chato, pessoas. Para os que não respeitam ou acham isso uma bobagem: ah!, pessoas. Para os que não amam: ah!, galera, pára de ler isso aqui e vai amar.

Cabou-se.

Só pra constar: por isso que eu sou apaixonada por fotografia. É lindo, né? Transmite mesmo.

Beijo pra quem é de beijo (peguei isso de neto, haha).

domingo, 21 de novembro de 2010

O verdjinho de São Paulo e outras coisitas mais.

Limpando as poeirinhas, antes de tudo. Desculpem, nossos queridos 3 leitores assíduos deste blog (beijo, joãozinho! um deles é você, o grande-baixinho que vem trocar 7 belo por pedaço de bolo - de noiva, de rolo... - no nosso lanche da tarde, na agência. mentira, ele só leva 7 belo pra gê e vem arregar nossas delícias. falei e disse, beijos-obrigada.). É que quando a preguiça bate, só uma madrugada com insônia pra fazer eu vir aqui e falar, rs.

Pois bem, só comentando que é tão bom receber visitas recifenses, nordestinas, paulistas, enfim, de todo canto desse Brasil-sil aqui na nossa casa. E AINDA DÁ TEMPO DE VIR, HEIN, GALERA. Nesse findji  tivemos Vinicinho aqui em casa. Ele perdeu o Brega Naite (http://www.golarrole.com/2010/11/brega-naite/) porque só chegou no sábado, mas ontem a gente tomou umas cervejinhas e hoje ainda rolou final do Midia's Cup (por sinal, parabéns F/Nazca, que subiu pra série ouro e ficou em 2º na série prata. Quem quiser mais detalhes, joga no google e chama de notícia), e fomos! Abaixo a foto da galere no pódio e das nossas caricaturas be-lí-ssi-mas (minha gente, tô com 50kg a mais nas bochechas, digaê! ainda disseram que tava linda. linda? rs. Ai, meu conceito de beleza é outro, gents. Caricatura, né? Quando cheguei em casa e mostrei a Nara, ela disse que não tinha nada a ver e disse para eu nunca usar rs. Fiquei melhor, beijosobrigada.) que fizemos por lá. Ainda rolou massagem (meldels, massagem profissional é de você sair morrida. Agradeci a menina assim: "mouça, morri!", com aquela cara de mole). Ah, tem foto da nossa malemolência no 1º Brega Naite SP também. Eu, Nara e João fomos maravilhes. Carol, pedimos pra tocar "Por isso dizem que sou louca..." e cantamos en-san-de-ci-das, como fazíamos aqui no nosso apezinho :~ Ah, katchy (http://katylene.mtv.uol.com.br/) tbm tava lá no embalo da bagaceira. A gente tirou foto com ele, lógico. Mato a cobra e mostro o pau! Segue abaixo com as outras.





 Pronto. Voltando ao tema principal do meu post (é, saí total do foco do post), queria contar do verdinho que eu vejo quando vou ao trabs andando (o que é médjio raro, mas acontece). Passo por dentro do Ibirapuera, é uma coisa massa. Gente bonita-saudável-malhada de manhã, super admiro. Além disso, ar puro, verde e, de "longe", o concreto, os prédios. Eita, lembrei agora do trabalho que a gente (o grupo mais linds  e mais legal de todos. beijos em cora, caio caldas, plins, luizan e brunan) fez na faculdade pra cadeira (em Recife a gente fala "pagar cadeira", que é igual a "cursar matéria") de fotografia: decidimos tirar foto do CAC (Centro de Artes e Comunicação da UFPE) e explorar aquilo que ele era, mas que ninguém retratava - verde (rodeado de plantinhas) e concreto (o prédio é cinza, todo trabalhado no concreto). São Paulo é bem verde & concreto, talvez mais concreto do que verde, mas também tem suas luzes, seu charme e suas belas pessoas. Tem seu trânsito absurdo de 2 horas, mas isso eu não quero falar, porque Fátima Bernardes já o faz uma vez no mês, ao menos. Em se tratando de trânsito, achei um love essa onda aqui: http://www.youtube.com/watch?v=qofNqNmvgfY&feature=player_embedded

Bem, aqui vão as fotos (em homenagem a Luana, que tanto me pediu). Beijos, gats!





Beijos e queijos e espero não ter insônia na próxima noite. Laryssa, você nunca foi disso. Qual foi? 


Ah!, quem souber como se coloca palavra-link (que você clica e vai pro site) MIAJUDA, por favor? Queria deixar mais bonitinho isso daqui, organizadinho e tal. E quem souber como coloca aquele coisinha de música também me diz. Quero espantar 1 leitor pra ficar com 2 rs. Brinks, só vai ter música DABOA. Beijosobrigada. E quem quiser bater em Ludmila, pode bater. Faz uma temporada que ela não posta aqui. E eu queria que ela fizesse à Cecília Meireles no próximo post (é que Lud arrasa demais nas poesias).

Amplexos,

Lary.

domingo, 7 de novembro de 2010

Rede Social como veículo de comunicação. Oh!, Mayaras Petruso!

Gente,
Como é vomitar o lixo do racismo, preconceito e ignorância acerca do Nordeste no Twitter? Isso a gente pôde ver nas notícias que se espalharam pelo Brasil (e fora dele) como um viral, após a estudante de Direito (sim, infelizmente, em tese, eles deveriam saber das Leis Brasileiras e dos crimes que são: racismo e incitação de homicídio) Mayara Petruso colocar pra fora suas opiniões, jutamente com outros brasileiros, depois da candidata à presidência, Djilminha, ser eleita Presidente do Brasil. Fedeu, foi merda no ventilador.

Pois bem, a gente conheceu a opinião de tantos e tantos jovens (sim, o futuro do país) sobre a parte de cima do Brasil. Muitos desses, estudantes universitários, classe média alta, intelectuali...PÁRE! Intelectualizado é uma coisa, estudante universitário pode ser outra, e Universidade + Dinheiro + Apartamento de Luxo + Curso de Inglês, Alemão e Francês não são = a alguém com uma mente brilhante com pensamentos isentos de conceitos previamente e absurdamente formados. Não vamos generalizar, não vamos fazer como alguns fazem. Vamos tentar enxergar aquilo que tá bem além da aparência. Isso tudo junto pode parecer  bom, mas não quer dizer muita coisa não, tá? Não mesmo. 

Os intelectuais estão à frente de seu tempo. Admiro-os. Um beijo, Dacier de Barros (Professor Doutor que ensinou durante alguns anos na UFPE). Você é um deles. E hoje eu queria tanto que alguns desses estudantes twitteiros pudessem ter aula contigo sobre a Realidade Sem Fim Brasileira (na verdade, o nome da cadeira era Realidade Sócio-Econômica-Cultural Brasileira e não a abreviação que fizemos rs). Aquela cadeira onde a gente pôde ler escritos de Sérgio Buarque de Holanda, o papis de Chico Buarque, e saber um pouco mais sobre as Raízes do Brasil. E, hoje, talvez eu sinta um arrependimentozinho de ter sugado quase nada de Dacier sobre esse assunto. Não tô falando da cadeira de Sociologia de Comunicação nem de Habermas, por favor, tô falando de Brasil, da cadeira mais legal, da realidade sem fim. Queria encontrar com ele no corredor de comunicação e ouvir suas palavras sobre o fato Mayara Petruso e seus followers. Ah!, quem dera eu ser um peixe.


Cândido Portinari, por exemplo, pintou os Retirantes há vários anos, simbolizando os retirantes nordestinos daquela época. Agora para você que tá lendo isso aqui e tem essa imagem aí de cima como figura única do Nordeste, ah!, querids, pára por aqui, pode ser? Se tu quer generalizar, a gente nem vai se dar bem, certo? E outra, tás feito alguns americanos que perguntam se nós, brasileiros, moramos em cima da árvore junto dos macacos, é? Não! Não só isso. Porque o Brasil é a terra do Samba, Futebol e das mulheres dos bundões, não é mesmo? É isso e Tropa de Elite. Acabou-se, país! Ô, generalização, pra que te queremos?

Barriga d'água. Chão raxado. Seca. Fome. Raquíticos. Descalços. Ignorância. Preguiça. É, no Nordeste é todo mundo assim.

Merda, né? Saber que muita gente tem essa idéia única do Nordeste. Muita gente que se esquece de João Cabral de Melo Neto, Manuel Bandeira, Raquel de Queirós, Lenine, Luiz Gonzaga, Alceu Valença, Jorge Amado, Nação Zumbi, Elba Ramalho, Forró, Frevo, Capoeira, Maracatu, Mangue Beat. Isso é porque eu dei uma pincelada rápida na Cultura dessa terrinha. 

Bom, achei um texto digno de uma boa leiura. Na verdade, foi mandado para a Lista de Comunicação lá da Universidade. Se existe alguém ainda lendo minhas doideiras até agora, considero importante ter uma boa leitura aqui: http://www.amalgama.blog.br/11/2010/mayara-petruso-nordeste/ No nordeste tem muito rico, muito pobre, tem ladrão, tem inocente, tem prédio de luxo, tem favela. No Sudeste tem isso também. Talvez menos, mas ninguém tá salvo. No Sul, Norte, Centro Oeste. Isso é Brasil. 

E liberdade de expressão pra mim não foram esses vômitos que nordestinos e sulistas despejaram uns contra os outros pelas redes sociais. Respeito e liberdade pra mim é outra coisa. Lembra daquilo? A minha liberdade termina quando a sua começa.

Acreditem, essa história não só rendeu  papo no restaurante, na hora do almoço, com os colegues de trabalho, como também algumas risadas, como pude ter lendo esse post. Para quem quiser ironia das boas, aqui: http://www.crerepensar.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=204&Itemid=26

Melhor seria se arrajássemos um jeito de conviver no meio dessa confusão, tentando diminuir essas disparidades absurdas e não sair por aí, falando da própria desgraça e atirando no próprio pé. Vamos parar de se afogar, braseel.

 Lary, mais uma vez.

sábado, 30 de outubro de 2010

"Queiram ou não queiram os juízes, o nosso bloco é de fato campeão!"

Tinha um maracatu dentro do meu peito. É assim que eu descrevo as batidas enlouquecidas que invadiram meu coração quando a gente ouviu o título do nosso trabalho - Comércio Social: varejo entre amigos. Nos levantamos da nossa mesa (que tava uma alegria só, entre chefes e não chefes), nos abraçamos por alguns segundos. Sim, estes que pareceram minutos para mim. Porque as emoções se misturam e você perde um pouquinho da consciência. Como eu descobri isso? rs. A gente subiu no palco e eu saí sorrindo pras fotos e fazendo o que pediam sem entender nada. A gente desce do palco com o troféu na mão e vem os jornalistas querendo saber das coisas, fazendo perguntas. Ga-le-ra, e quem disse que você consegue pensar numa hora dessas? rs.

Como seria ganhar um prêmio, ter de subir no palco, etc e tal? Que tipo de emoção doideira deve dar na hora? Eu já tinha duas coisas pensadas:

Ou é como aquele acelerado no peito, aquelas sístoles e diástoles se alternando nas batidas feito loucas como quando você encontra alguém por quem está apaixonado. Sabe como é, né? Que você gela, coração quase sai pela boca, querendo explodir, se mostrar. Ô, bichinho amostrado esse.

Ou é quando você perde a consciência por alguns segundos, quando tem a tal da pequena morte. É, sobre isso, algumas me entendem. Quem não entendeu, ah, desculpa.

Enfim, eu não sei explicar não, só que é incrível e importante de se viver. E outra, de se expressar, seja aquele abraço caloroso que eu e Nara demos, seja o puta que pariu que eu soltei, seja o caralho que ela soltou bem articulado e teatral. Este, cheio de classe, em cima do palco, vale salientar. E colocando as mãos pro alto.

Ah!, se Carol tivesse com a gente. Ah!, que a gente ia dançar a dança da bundinha lá em cima. Ah!, que ia ser ainda  pior  MELHOR. Hahaha. Mas falando sério, se Carol tivesse, AH, MELDELS. Mas em nome dela, recebemos parabéns, abraços orgulhosos. E outra, ainda aquele: "foi emocionante vocês recebendo, adorei ver a alegria, foi bonito mesmo." É, a gente se surpreendeu. Porra, fizemos o trabalho, achamos que ele tava massa demais, mas estávamos concorrendo na categoria mais cheia de trabalho inscrito: aquela que você escolhe qualquer assunto e fala sobre ele. Por isso, um maior número de trabalho inscrito. E outra, minha gente, por mais que a gente tivesse gostado do nosso, a gente nunca tá confiante, a gente nunca sabe o que esperar. Tudo é muito incerto. Para aqueles que têm certeza, eu digo, "aí é fera, viu? aí se garante!". E, sinceramente, é ainda uma maneira de se proteger e não se decepcionar: fazer nossa parte e ver no que dá. Nervosas, claro. Tirando onda que íamos vencer, que íamos ganhar o Nobel no próximo ano (RISOS), mas, no fundo no fundo, aquele maracatu pesando uma tonelada rs.

Pois bem. Posso dizer uma coisa? A gente comemorou em dobro. De dobradinha é mais gostoso. Ano passado, quando ganhamos cada uma sem "sua" mídia, não pudemos estar. IMAGINE se estivéssemos lá? Eu enfartaria, certeza. Só Karla Patriota que consegue mesmo ganhar sempre e ser uma lady. Ano passado, seria assim: Na categoria estudante, na mídia TV: Carolina!...e na mídia Rádio: Nara!...e na mídia Jornal: Laryssa!. E, como professora orientadora: Karla Patriota!. Fim das contas: as três morridas da silva. 

Achei essa foto aqui que Diogo tirou da gente, lá na federal mesmo, na sala de aula, quando Karla entregou  nossos respectivos, ano passado.


E, em 2010, aqui estamos. Pernambuco marcando presença, novamente, no Prêmio de Mídia do Estadão. Fora a gente, teve gente em 2º e 3º lugar, teve Karla Patriota como 1º em Mídia Digital, na categoria profissional, e ainda teve, pra me matar de orgulho, o trabalho de Circe (de Pernambuco! Ex-aluna de Karla) e Marcelo como o melhor dos melhores na categoria profissional. Pronto, arrasou até dizer basta. Descreva alegria aí, por favor.


A todos que estiveram na torcida, a todos os parabéns recebidos, muito obrigada. Em nome das três, agradeço. Agradeço às meninas também, Carol e Nara. Carol que instigou a gente a se inscrever de novo. As três pela procrastinação, adiando e escrevendo o trabalho em algumas madrugadas rs. Essas noites mal dormidas que foram um revezamento bonito: enquanto uma deitava no sofá, dando um cochilo, a outra fazia o texto "Por que devemos ser vencedoras", a outra diagramava o que já se tinha. Ou então, Nara ligava lá pro trabs: olha, bora cada uma levar uma coisa gostosa pra gente comer. De noite, tinha salgadinho, barra de chocolate e cada uma com seu net/notbook. Era revezamento deles também. E da internet, que a gente só tinha uma rs. En en, é tão bom lembrar dessas coisas.

Valeu a pena. 

Um beijo,

Lary.

domingo, 24 de outubro de 2010

Meu!, tô zoada!

Então rs (começo de respostas com então é bem coisa de paulista e, confesso, já pegay, hehe). Vou falar aqui das gírias e dos sotaques, tá? Acho digno. Só porque eu sempre achei sotaque uma coisa charmosinha de mel-dels-do-céu.

Olha, me desculpem os outros, mas o do pernambucano é, definitivamente, o mais charmoso. Falo com conhecimento de causa, tá? E é a minha opinião, de toda forma. Eu sempre disse que tinha de me apaixonar só por pernambucanes. Imagine ouvir uma declaraçãozinha desse jeitinho no ouvido. É bom demais, minha gente! E quando ouço esse arrastadinho nas músicas cantadas por Otto, Felipe (de mombojó), China, Lirinha, dentre outros, aí é que a coisa fica braba e faz um turu-turu aqui dentro. Sinta logo o "d" do "fodia" e do "dia" e o "t" do "noite", quando Otto canta Crua, no verso: "Mas naquela noiTE em que eu chamei você  foDiiia de noiTE e DE DIaa". Ai, esse cedê dele é incrível! Amor faz dessas coisas, né. Alessandra Negrini, sua linda!, você tem parcela de culpa. Pra quem quiser escutar, aconselho ouvir por inteiro, galere, mas as músicas 6 minutos, Saudade e O Leite, para mim, são as melhores. Tem até regravação de Naquela Mesa, de Nelson Gonçalves. Por essa, tenho um apreço imenso e saio no embalo desse breguinha antigo da melodia.

Beleza, mas vou dizer uma coisa: sotaque paulista é uma graça, é uma djilícia. Não tou falando dos brow, tá? Agora eu falo dos paulixtas (Como eu tiro onda com o pessoal que fala o nome da novela "Txi-Txi-Txi" e não Ti-Ti-Ti, como yo hablo, eles bem que poderiam zoar com o X que a gente usa no lugar dos S, né? Então, vou dar idéia não.). Sim, eles vêm me conquistando. Lembrei de Vanessa, lá da agência. Ela que me fez notar o "meu", "zoada", "aham" falados por eles. Em um dos primeiros dias, ela veio se apresentar, achei tão massa. Vez ou outra, tira umas onda comigo, falando o "velho" e o "salgaDInho" (com a entonação forte no "d", como a gente faz), haha, é lindo que só. E aí, volta e meia eu escuto ela falando com os meninos:  "Meeeeeu, tá me zoaaando?" Olha, é muito bonitinho, viu? É charminho, galera.

Traduzindo:
  • Meu aqui é igual ao Velho da gente.
  • Zoada é igual ao ferrada, lascada, fodida da gente. Não, zoada não é barulho!
  • Sim, fodida aqui é alguém que é muito bom. Descobri quando tava existindo ruído de comunicação numa conversa em um almoço. "Meu, sabe fulaninha da agência tal? Ela é fudjida! Todo mundo que ela indica, entra." Parei e pensei: como ela é fodida se quem ela indica entra? Hahahaha. Pronto, entendi que isso aqui é bom. Já justificaram, certa vez, e me convenceram. Saca só o pensamento: Foder é uma coisa boa, né? Por isso que fudjida é alguém muito boa. Sabe os trabalhos massa? Pronto, aqui os trabalhos são fudjidos! Desculpem os palavrões, mas espero atingir a comunicação, somente, rs.
  • E cerrinha de unha? Camila acha engraçadíssimo o "cerrinha". Aqui é lixa de unha, né? E agora, ela me chama de cerrinha. rs.
  • Aaaah! Sabe aquele "aham" de modelo? ELES FAZEM. Aquele que Ingrid Guimarães fazia quando interpretava a modelo Leandra ou "Leâdra" Borges em um quadro do Fantástico. 

Tô de censa. Confeito. Tabacudo. Diadema. Tantas e tantas palavritas que se a gente fala por aqui, tá falando grego. Adoro quando Nara vem contar as histórias dela do dia-a-dia. É muita onda! Um dia desse, ela disse pra chefe: "Ah, ele vai fazer porque ele não deu na mãe dele! Flávia, bestificada: "Como é? Ele não deu o quê?" HAHAHAHA. Ai, ai. No Brasil, as mil diferenças. Se você quiser, ninguém te entende, mesmo falando português. E tenho dito!

    Ah, o mico de ontem foi no restaurante: moça, mostra pra gente um acompanhamento massa para essa carne. Ela: "Massa? Tem massa aqui!", apontando pro lado do cardápio onde tinha penne, fettuccine, dentre outras MASSAS. Hahaha. A gente riu meia hora e a mulher também, claro.

    Outra coisa. Com o tempo, a gente vai adquirindo alguns vocabulários daqui, isso é fato. Não muda sotaque, mas chega com um "então", um "zoada", vez ou outra. Se o objetivo é se fazer entendido, vamos usar das possibilidades, né? Sem abusar. Eu lembro depois da festa do vê eme bê, no outro dia. Tava ferrada, quase sem voz. Aí eu me fiz entendida muy bien com um "caramba, a melhor palavra pra me descrever hoje é: "zoada! tô zoada!".

    Bom, voltando aos paulistas. Eles têm uma desenvoltura bonita quando falam. Não todos, claro, como nem todos os pernambucanos, mas na verdade verdadeira, acredito que, inconscientemente, é o charme atrelado ao sotaque que me fascina. Pronto, fechou gestalt. 

    Vamos almoçar que ninguém é de ferro. A gente precisa dele, isso sim.

    Bom início de semana!

    Lary.

    quinta-feira, 21 de outubro de 2010

    Enfim, digitalizados!


    Quando a procrastinação é relativamente grande, a gente (leia-se eu) não sabe muito bem por onde começar, quais causos contar, quais acasos digitalizar antes que eles se escondam nos buracos negros cerebrais dos desmemoriados.

    Vou tentar pincelar um esboço com as cores que estão mais vivas, então.

    A minha vida a SP, foi a troca do certo pelo incerto, do pequeno pelo grande, da segurança pela adrenalina.Muitos já me ouviram dizer isto: Fechei os olhos, fechei as malas, abri o coração e parti. E cheguei. Daí me deparo com aqueeele sotaque diferente, às vezes até um português mais surrado mesmo (que provavelmente renderá umas futuras postagens), um clima diferente... me deparo com um mundo totalmente diferente, quase oposto, ao que vivi em 20 anos.Daí vem à cabeça a pergunta clássica: Que que eu tô fazendo aqui?!

    Mas eu sabia, eu sempre soube. Embora eu sinta que ainda virão muitas novidades e descobertas que mefarão dizer "Era por isso que eu tinha de estar aqui", não vim totalmente sem noção. E eu me valho de Klink - vindo de tabela por tia Lucimar - para justificar uma parcela de tudo isso:
    "Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou TV. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar o calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é ou pode ser. Que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver."

    Da menor capital do país, para Sum Párlo. Da cidade de , sei lá, seus 800 mil habitantes para uma que só de metrô transporta diaramente 5milhões de pessoas. Seria a NYC brasileira? Sinceramente não sei. Aqui tem Brooklin, ok. Mas aqui tem japa, china, coreia. Na rua tem gente tocando guitarra, saxofone, triângulo... Unsbairros colonizadospor espanhóis, outros por italianos; Tem o misterioso vizinho francês de Laryssa e eu acabei de ver no metrô dois gringos que não sei nem de onde são, por que falavam uma língua muito estranha!
    Vai para algum lugar? Metrô+ ônibus+metrô. Vai para outro? ônibus + ônibus+ caminhada. Não sabe como chegar num oooutro lugar? Tem um serviço telefônico gra-tui-to que te ensina passo a passo - e ônibus a ônibus - como chegarlá.Aí eu falo outra frase incansável: Aqui, quem lê placa vai à Roma.Ou pelo menos do Carandiru à Liberdade; do Palmeiras ao Corinthias, da Consolação ao Paraíso. Em SP, você encontra a Luz que procurava. E pode chegar até de trem. Ok, parei de piadinhas menino-amarelo.

    Mas tudo isso é fato. Para quem gosta de hip hop, literatura russa, cinema japonês, comida chinesa, café turco, falar árabe, das quatro estações, shows de 300 reais ou shows gratuitos.. Vem pra Sampa! O negoço aqui é arretado, visse? Tu vai achar suave, mano!




    segunda-feira, 18 de outubro de 2010

    Esculhambar é preciso.

    Ah, de vez em quando, vai.

    Preparei um post mais decente para "inaugurar" essa digitalização de idéias e aventuras que é viver na cidade com nome de santo que tem rua com nome de índio e gente de todas as cores.
    Maasss, tem sempre um mas!

    Estávamos Lary e eu, passeando por aí em qualquer lugar, distraidamente. Ìamos andando e eu olhava para ela enquanto contava alguma coisa. O que acontece? Tro-pe-cei num pombo. Pensei "Caramba, até os pombos daqui são diferentes!" e disse "Lary, isso vai virar meu primeiro post."

    Tropecei num pombo!

    domingo, 17 de outubro de 2010

    Procrastinei até dizer basta!

    Basta!

    A partir de hoje, pretendo colocar algumas das minhas idas e vindas experimentais a cada canto dessa querida e desvairada paulicéia. Dessas idas e vindas de pensamentos também. Como comecei "tarde", vou relembrar também alguns momentos. Antes tarde, pois bem, do que nadica.

    Pernambuco. São Paulo. Estando. Perambulando. Listando. 
    Pernampaulistando. Eu e Guimarães Rosa, cada um com suas loucuras rs. Brinks, hein.

    Eu e Ludmila, a outra Queiroz, pensamos em fazer um blog juntas, pensamos em nomes, despensamos. Olha, eu fiz. O significado do neologismo daí de cima é bem como queríamos. Ela deve vir colaborar na troca de informação também, e como ela vai ser uma menina das viagens (arrasou no Processo Seletivo da Gol e já já começa a voar, a comissária de bordo da família), vai ser fera saber das histórias resenhas que acontecem pelas nuvens. E eu tou doidinha pra começar a voar com preços massas, hehe.

    Então, minha gente. Eu digo Pernambucalizar a vida Coração, fazendo alusão ao verso da música de Caetano que eu escuto ao menos uma vez  por dia no trabs. Carnavalizar e Pernambucalizar pra mim é a mesma coisa. No melhor dos sentidos, claro.

    Sabe por quê?

    Nada de um beijo só. Vamo se acostumar que comigo vão ser sempre dois beijinhos, porque pernambucano é beijoqueiro. É muito amor. É, só porque eu gosto, eu disse isso à Camila, uma doçura de menina lá da agência (depois d'ela me dar um beijo e eu tentar dar outro e morgar no ar e ela dizer, achando engraçado, "Eita, com vocês são dois, tinha esquecido!"), agora acredita que pernambucanos gostam de muito beijo. Portanto, façam jus à fama, por favor rs. Ah!, mas não é que é verdade? A fama da gente tá é boa. Um dia desses, Léo - dono de uma alegria contagiante - veio me dizer, depois de passar o feriadão em Recife, que na minha terra o povo é muito quente. CHA-TO, né, galera? Cha-to. 

    Pois bem, em se falando de pernambucanidades, vou até postar a foto de um bilhetinho que eu ganhei no dia do meu aniversário do povo da agência, junto com outros presentinhos lindos. Achei uma graça. Eles colocaram as palavras faladas por Laryssa (adoro falar na 3ª pessoa de mim mesma rs) no dia-a-dia e escreveram recadinhos atrás.

    Todo mundo tira onda comigo, mas já tinha neguinho falando "Aí pronto!" por lá, hehe. Pense numas expressões que a gente diz sem notar, mas aqui faz uma diferença danada.

    E a do salgadinho de queijo foi porque eu comentei uma vez que era algo que eu fazia muito bem, modéstia parte, e aí fiquei pretérita, né, porque NINGUÉM sabia o que era essa djilícia. E eu, toda besta: "Minha gente, tem em festa de aniversário, é tão comum". Eles falaram do bolinho de queijo, aquele que é frito. Só conhecem esses. Como também tenho, em minha mente, a função de espalhar o amor e a alegria (sou brega rs), além de outras coisas, nessa cidade, fiz e levei pra agência. Pronto, todo mundo amou. Todo mundo que pôde comer, porque acabou rapidinho rs.
    Dei até a receita a um dos meus chefes, Gê, que ia fazer esse fim de semana. Vamos ver se amanhã tem salgadinho de queijo, hehe.

    Um beijo e bom resto de domingo. Deixa eu ir que já já tem Cidadão Instigado no centro Cultural São Paulo.  De graça. É, uma beleza.

    Lary.